Quem não é? Pros dois sentimentos (ou estados emocionais mesmo) aí do título. São de certo modo inevitáveis. São? Sei lá! Vem de mim. É mais forte que eu. Vem de nós. Exercitemos nosso lado negro então, já dizia ele. De vez em quando é bom. Ainda me pergunto: é falsidade mesmo? Ou é educação? Ou pode ser um sentimento de surportância (palavra que acabei de inventar, pelo menos se tem no meu Word não aceitou, palavra que deriva de suportar)? Vou ficar com a opinião dele mesmo: exercitar o lado negro! É bom de vez em quando, já o outro. Não sei se é porque é mais apegado a mim, se é do jeito que ele me identificou, me taxou, me conotou. Posso citar Foucalt, filosofo francês? Então lá vai: “não me pergunte que sou e não me peça pra continuar sendo o mesmo”. Não sei gosto do que “sou”. Não sei se gostei do que tu me taxou. Mas me conformo, ainda hoje estou conformado. No dia que conseguir mudar além do que sou hoje eu te digo. Se um dia eu conseguir mudar além do que sou hoje, dizes-me tu, por favor. Fecho os olhos ao que tu fala, mas ainda escuto. “Há uma luz no fim do túnel e não é um trem na contra-mão!”
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